Com roteiro de Michael H. Weber e Scott Neustadter, mesma dupla de “A Culpa é das Estrelas”, “Cidades de Papel” é uma trama romântica juvenil, só que bem menos dramática que o trabalho anterior dos roteiristas, que mistura em sua fórmula um pouco de comédia, suspense e chega, lá pela metade do filme, a se assemelhar ao gênero do road-movie.
A história segue Quentin (Nat Wolff), que desde de criança é apaixonado por Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne) uma garota popular e que tem uma certa paixão por emoções fortes e mistérios. Certo dia ela entra na casa de Quentin e o convida para um noite de vingança contra pessoas que a enganaram na escola. O garoto apaixonado logo aceita ajudar a jovem, acreditando que os dois finalmente ficarão juntos. Nada acontece naquele noite, porém, no dia seguinte Margo foge de casa, deixando apenas para Quentin uma série de pistas sobre seu paradeiro.
Uma boa parte da história mostra apenas Quentin procurando e desvendando as pistas, o que é bastante cansativo, pois pouca coisa acontece e quando o garoto encontrar problemas para entender o que Margo quis dizer com uma pista, a história não se desenvolve. As coisas melhoram depois da metade do longa, quando Quentin e seus amigos resolvem ir atrás de Margo.
É durante essa viagem que o filme tem seus melhores momentos e que se consegue sentir que os personagens irão crescer – nada que não fosse previsível, mas ainda assim, é bem mais empolgante do que a busca pelas pistas. O problema é que o protagonista parece não querer se desenvolver, ou demora demais para que isto aconteça, fazendo com que seja gerada certa antipatia em relação a ele. Dessa forma, os coadjuvantes conseguem se destacar mais e graças a eles várias situações engraçadíssimas são criadas.
Aliás, o filme se sai muito melhor como comédia do que quando se foca no suspense e no romance, já que a personagem de Margo não e tão interessante assim. O longa não consegue passar uma ideia de que ela seja especial o suficiente para que alguém vá atrás dela. Na verdade, Margo apenas parece uma adolescente rebelde e mimada sem nenhuma causa, com uma certa infantilidade que a faz acreditar que a vingança é a melhor forma de resolver seus problemas. Quando o roteiro tenta mostrar que a garota é uma personagem única, ele acaba caindo em uma espécie de intelectualismo desnecessário e mastigado que pouco acrescenta ao longa.
O filme não chega a ser uma catástrofe, na verdade, ele apresenta várias referências à cultura pop e um tom de comédia acertado que com certeza agradará o público juvenil. Porém, seu romance e histórias são tão maçantes que é difícil acreditar que “Cidades de Papel” consiga chamar a atenção de outros espectadores que não sejam aqueles para o qual o filme é destinado.
A história segue Quentin (Nat Wolff), que desde de criança é apaixonado por Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne) uma garota popular e que tem uma certa paixão por emoções fortes e mistérios. Certo dia ela entra na casa de Quentin e o convida para um noite de vingança contra pessoas que a enganaram na escola. O garoto apaixonado logo aceita ajudar a jovem, acreditando que os dois finalmente ficarão juntos. Nada acontece naquele noite, porém, no dia seguinte Margo foge de casa, deixando apenas para Quentin uma série de pistas sobre seu paradeiro.
Uma boa parte da história mostra apenas Quentin procurando e desvendando as pistas, o que é bastante cansativo, pois pouca coisa acontece e quando o garoto encontrar problemas para entender o que Margo quis dizer com uma pista, a história não se desenvolve. As coisas melhoram depois da metade do longa, quando Quentin e seus amigos resolvem ir atrás de Margo.
É durante essa viagem que o filme tem seus melhores momentos e que se consegue sentir que os personagens irão crescer – nada que não fosse previsível, mas ainda assim, é bem mais empolgante do que a busca pelas pistas. O problema é que o protagonista parece não querer se desenvolver, ou demora demais para que isto aconteça, fazendo com que seja gerada certa antipatia em relação a ele. Dessa forma, os coadjuvantes conseguem se destacar mais e graças a eles várias situações engraçadíssimas são criadas.
Aliás, o filme se sai muito melhor como comédia do que quando se foca no suspense e no romance, já que a personagem de Margo não e tão interessante assim. O longa não consegue passar uma ideia de que ela seja especial o suficiente para que alguém vá atrás dela. Na verdade, Margo apenas parece uma adolescente rebelde e mimada sem nenhuma causa, com uma certa infantilidade que a faz acreditar que a vingança é a melhor forma de resolver seus problemas. Quando o roteiro tenta mostrar que a garota é uma personagem única, ele acaba caindo em uma espécie de intelectualismo desnecessário e mastigado que pouco acrescenta ao longa.
O filme não chega a ser uma catástrofe, na verdade, ele apresenta várias referências à cultura pop e um tom de comédia acertado que com certeza agradará o público juvenil. Porém, seu romance e histórias são tão maçantes que é difícil acreditar que “Cidades de Papel” consiga chamar a atenção de outros espectadores que não sejam aqueles para o qual o filme é destinado.