Nas primeiras horas de janeiro de 2009, Oscar Grant, de 22 anos, foi morto pela polícia com um tiro nas costas, após uma briga na estação de trem que dá nome ao filme. Um crime estúpido abreviando uma vida plena. Ryan Coogler reconstroi o último dia de Oscar em uma crônica da morte anunciada que segue num crescendo de tensão quase insuportável. No Brasil, onde temos um Oscar Grant por dia, reflexo de uma polícia ainda menos preparada, o filme tem impacto maior. Impossível não refletir. Mais impossível não aplaudir o trabalho de Michael B. Jordan, que confere a Oscar humanidade e esperança em uma vida até então marcada por erros. Uma vida que terminou com o impacto de uma bala.